Pássaro com rosto humano, parte da alma humana, que se separava do corpo após morte no fim do ritual da abertura da boca. A forma em que a alma viajava entre o mundo dodos vivos e dos mortos. Necessitava oferendas de comida e bebida em seu templo para sua sobrevivência enquanto passava pela provação dos deuses no Julgamento de Osiris.
Bastet
A Deusa Gata, deusa do prazer, protetora feroz dos deuses e faraós.
Bastet era uma das filhas do deus sol, Rá, seus atributos e mitos se misturavam com os das
outras filhas de Rá como Hathor, Sekhmet e Mut. Sua mitologia mostra a dualidade entre a ferocidade da leoa selvagem e a doçura da felina domada. Em forma de olho de Rá ou de uma leoa, Bastet era feroz e vingativa, seu pai Rá à usava para suas vendetas. Mas já quando ela tomava forma da gata, era mansa e meiga. Essas faces de Bastet foram comparadas com o ciclo menstrual feminino e a disponibilidade para aproximação. A gata de baixo da cadeira de uma imagem feminina no templo simbolizava que ela estaria sempre disponível sexualmente ao dono do templo no submundo. (Hart, 2005)
Inscrições no templo do Rei Khafra citam Bastet como deusa do Egito do Sul e Hathor do Norte. E mostra seus filhos, Mihos, homem com face de leão, Nefertum a deusa do perfume, e Hórus (o jovem). Ela oferece proteção a filha de Atum.
Na cultura Grega Bastet tinha o nome de Artêmis e ela era celebrada em festivais com banquete, música, dança licenciosa e muito vinho. Tocavam o chocalho, sistrum, em veneração a deusa.
Cartas no tarot egípcio:73 e 4.