Deus do disco solar. Representado pela imagem do sol com mãos humanas na ponta de cada raio. Em algumas imagens, Aton segura a chave da vida, ankh, indagando que seus raios davam vida aos por ele iluminados.
Pode ser encontrado nas cartas:
Muita atenção é dada a Aton (ou Aten) porque, por um curto momento da história egípcia, ele foi considerado o Deus Supremo, onipotente do Egito. Até então a religião egípcia sempre foi politeísta, com diversos deuses criadores, padroeiros do sol e dos fenômenos da natureza. Essa tentativa de revolução na religião egípcia foi feita pelo Faraó Akhenaton e sua esposa Nefertiti (1350 a.c.) possivelmente causada por uma disputa de poder entre a família real e os Poderosos Sacerdotes de Amon-Rá. Akhenaton nomeou Aton o Deus supremo do Egito e mudou seu próprio nome de Amenóphis IV, que significa “Amon está satisfeito”, para Akhenaton “aquele onde o sol está satisfeito”. O Faraó também destruiu os templos de Amon, e construiu lindos templos dedicado a Aton. Akhenaten e Nefertiti foram devotos à Aton e tentaram propagar o monoteísmo. Mas após sua morte, seu filho Tutankhamon retomou os cultos dedicados à Aton e aos outros deuses egípcios.